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Fundo Abstrato Ondulado

Transparência no Mercado de Assessoria e Consultoria de Investimentos com a Resolução CVM 179

  • Max Schrappe
  • 6 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de nov. de 2024

Buscar um assessor ou consultor de investimentos não é uma tarefa trivial, e quando o momento chega para aqueles que conseguem acumular uma boa quantidade de recursos paira a incerteza, surge então a dúvida sobre como agir e o questionamento sobre a lisura daqueles que irão cuidar destes recursos preocupa e deixa o investidor inseguro.

Infelizmente, vivemos em um mundo onde a desonestidade está sempre à espreita. Utilizar de malícia e malandragem para enganar o próximo é tão antigo quanto a própria humanidade e, por este motivo, é preciso tomar medidas redobradas sobre o cuidado ao escolher uma assessoria ou consultoria de investimento.

Recentemente, surgiram diversos casos de pessoas famosas e influenciadores que perderam todos seus recursos financeiros, parte deles ou tiveram grandes perdas em verdadeiras "passadas de perna" com investimentos mal recomendados, que, na verdade, traziam grandes ganhos para o analista de investimentos.

Na esteira destes acontecimentos, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), agente regulador do mercado financeiro, se posicionou e, por meio da Resolução 179, regulamentou a transparência sobre a remuneração dos analistas de investimentos.

Vinha sendo prática escusa, por alguns agentes, a ocultação dos dados referentes à remuneração dos analistas, o que contribuiu significativamente para a recomendação de investimentos que seriam muito bons para estes agentes e casas de investimentos, mas detratores para os clientes.

Sem informação e se baseando apenas na fé, boa vontade, e na crença de uma instituição e analista idôneos, muitos investidores foram lesados entrando em negócios complexos, incompatíveis com seu perfil de risco ou com sua experiência de mercado.

Com a nova resolução, este conflito de interesses fica reduzido, pois a partir do momento que o investidor passa a ter total conhecimento sobre as comissões que estão sendo praticadas por quem recomenda os investimentos, cria-se um alerta sobre o por que daquela classe de ativos parecer tão boa, muitas vezes boa de mais para ser verdade.

Não obstante, fica a lição para o investidor, que mesmo com boas regras e transparência, deve buscar conhecimento sobre aquele produto que está sendo ofertado e que, na dúvida, nunca deve aceitar uma recomendação por impulso ou por receito de perder a oportunidade, mas sim buscar outras fontes de informação para cruzar os dados em busca de discrepâncias, que, se existirem, devem acender um alerta de risco.

Critique as recomendações, desconfie, afinal, foi seu trabalho, sangue, suor e lágrimas que produziu a conquista dos recursos, não acredite em negócios que vendem "a grande tacada", "mudará sua vida", "se não entrar agora vai ficar de fora e perder o bonde", porque ninguém pode garantir nada no mercado de investimentos e, quanto mais pressão você receber, provavelmente maior o risco ou, ainda pior, a certeza de estar sendo mal assessorado. Investimento não se faz com afetos, mas sim com razão e consciência. Max Schrappe

 
 
 

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